segunda-feira, 5 de setembro de 2016

NOVO POST >> Esperança, até que a paciência acabe!

O segundo turno da Série B começou, já vamos para a quinta rodada e ainda não sentimos o gostinho bom da vitória. Para piorar, estamos vendo o time cair de rendimento jogo após jogo, com péssimas atuações individuais. Além disso, nos falta opções no banco e os problemas com contusões assolam nosso Departamento Médico. A verdade é que precisamos de vitórias com urgência e para ontem, ou então o acesso e a temporada de 2016 vão direto para o lixo.

Sem vencer há amargas seis partidas, o Ceará viu a gordura (7 pontos) acumulada no primeiro turno ir embora junto com a vaga do G4 e, o pior, não vence em casa desde julho. Detalhe importante é que no primeiro turno fomos soberanos em nossos domínios, com uma invejável campanha.



A parada para as olimpíadas, pelo visto, não fez bem ao Vozão. Uma maré de contusões foi se acumulando durante a pausa e, após o reinício dos jogos, perdemos peças importantes como Ciel, João Marcos, Felipe, sem falar da péssima fase que vive Rafael Costa, um dos artilheiros da equipe na temporada.

Além de todos os problemas acima elencados, sofremos com a carência de bons laterais, que apoiem, cruzem, marquem e sejam eficientes. Nosso ataque pelas pontas inexiste. A torcida é unânime e já não suporta mais William Henrique no ataque, Serginho não resolve. Alguém pode até se perguntar: “e Thomas Bastos”? Melhor nem comentar.

Esse time chegou com muita luta ao G4, fez pontos importantes no 1º turno mesmo sem brilhantes atuações, mas, pelo visto, parou no tempo. Em contrapartida, as outras equipes cresceram e se reforçaram no decorrer do certame, sobretudo na referida parada. A verdade é que a diretoria confiou no elenco que terminou o primeiro turno muito bem na zona de acesso, não contratou peças de qualidade e agora está colhendo os frutos da inércia e displicência.

Vivemos um momento delicado na competição, um tanto desanimados e desacreditados, mas sempre na esperança de uma retomada nas vitórias. A última partida contra o Avaí reflete bem o momento que o time passa, sem criatividade, sem peças que façam essa máquina funcionar como outrora.

Temos no elenco uma gama de jogadores que fazem apenas volume e em nada contribuem para o crescimento e evolução da equipe. Portanto, nosso treinador tem uma semana para fazer algo diferente ou extrair desses jogadores, algo que eles não tem, mas que possam compensar na vontade e com comprometimento tático em campo.

É um momento bastante propício para reflexões, adoção de uma nova postura e ideias que possam nos fazer caminhar novamente em direção às vitórias. Em nossa torcida não falta esperança, pelo contrário, é exatamente isso que nos faz ir para as arquibancadas a cada semana, assiduamente. Apesar dos pesares, alvinegro não foge à luta e não vai ser agora (nem nunca) que vamos dar as costas para o mais querido: o glorioso, vozão.


Autores: Bruna Albuquerque, Caio Luis.
Revisão: Caio Luis.
Equipe Arena Vozão.

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

>>NOVO POST - "102 anos e muito Amor envolvido"




É como sempre ouço: “futebol não se explica, se sente”. Hoje estou aqui para tentar descrever uma parcela dessa paixão e um pouco do que é ser Ceará nesses 102 anos. Toda essa história começa a ser escrita no passado, mais exatamente no dia 02 de junho de 1914, quando Luís Esteves Júnior e Pedro Freire decidiram junto a outros amigos criar o Rio Branco Football Club, que no ano seguinte passaria a ser chamado de Ceará Sporting Club e traria consigo as cores preto e branco.






Creio eu que sou muito jovem para falar de tanta coisa assim, porque de todos esses aniversários que hoje comemoramos, só devo fazer parte de uns dez. Digo isso, pois o meu primeiro contato com o Ceará foi aos sete ou oito anos de idade, quando o meu pai me presenteou com uma camisa que carregava apenas o preto e branco, porém capazes de colorir toda a minha vida. Desde então começava o meu laço de amor com esse grande clube. Estava buscando uma palavra pra resumir tudo e acabo de encontrar, é “amor” mesmo. Só o amor juntamente com a paixão é capaz de simplificar tudo isso, tudo o que eu sinto pelo Ceará. Hoje posso dizer que sou Ceará graças a Deus, meu pai, ao amor e paixão.





  
Na primeira frase do texto eu disse que futebol não se explica apenas se sente. De fato é bem isso mesmo, pois caso não seja um verdadeiro alvinegro ou alvinegra que estiver lendo isso, essa pessoa não será capaz de entender o porquê de voltar do estádio praticamente sem voz, de cantar apaixonadamente o hino do Ceará ou as músicas de apoio ao time, das lágrimas derramadas na derrota e principalmente nas vitórias, no caso das mulheres que roem todas as unhas assistindo ao jogo e dão aqueles gritos histéricos em todos os lances ou quando ouvimos que mulher não entende nada de futebol, das vezes que ficamos chateados pelo fato de não podermos ir ao estádio por qualquer motivo que seja, das loucuras que fazemos só pra ir ao jogo, dos altos valores gastos com camisas, ingressos e outras coisas relacionadas ao Ceará, ou quando dizemos que não vamos mais gastar um real sequer com o time e no outro jogo já esquecemos o que tínhamos dito e estamos lá para incentivar, das promessas e rezas que fazemos para naquele jogo dar tudo certo, das longas caminhadas feitas para chegar até ao estádio em dia de jogos com grande público, das raivas de quando um jogador perde um gol “na cara do gol”, quando os seus olhos ficam quase fechados por não querer e ao mesmo tempo querer ver aquela cobrança de pênalti favorável ao Ceará, quando o goleiro alvinegro faz aquelas defesas quase que impossíveis, daquela vontade de mandar todo mundo ir pra aquele lugar quando o adversário faz um gol, dos palavrões falados com aquela arbitragem vagabunda que quer atrapalhar tudo e daquela maravilhosa alegria indescritível de gritar: “É GOL DO CEARÁ! É DO VOZÃO!”. Isso é ser Ceará, isso é sentir Ceará e amar Ceará. E hoje em mais um aniversário só tenho uma coisa a dizer: OBRIGADA, CEARÁ! Sou grata a você, por todas essas emoções que só você pode me fazer sentir. Obrigada por existir, Ceará. Obrigada pelos 102 anos de história. Hoje o Vovô tá ficando mais experiente. Não é pra qualquer time ser o maior campeão do Estado, é algo que só quem sabe é o mais querido e campeão invicto do Nordeste. Parabéns por mais um ano, Ceará Sporting Club. 
De uma alvinegra apaixonadíssima, Jéssica Dutra. 

Autor: Jéssica Dutra
Revisão: Caio Luis
Equipe Arena Vozão

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